Barão de Cocais: FGV vai distribuir R$ 8 mi entre famílias retiradas de casa por causa de barragem

  • 19/05/2025
(Foto: Reprodução)
Em 2019, várias comunidades precisaram abandonar seus lares em razão do risco de rompimento da barragem Sul Superior, da Mina Gongo Soco, da Vale. FGV vai distribuir mais de R$ 8 milhões entre os cadastrados do PTR Cocais Divulgação/FGV A Fundação Getúlio Vargas (FGV) vai distribuir mais de R$ 8 milhões entre as famílias desalojadas por causa da instabilidade da barragem Sul Superior, em Barão de Cocais, na Região Central de Minas. A destinação dos valores faz parte do Programa de Transferência de Renda (PTR Cocais). Segundo a instituição, a maior parte deste montante é resultado da aplicação dos recursos do programa no Fundo BB FGV PTR FIC FIF, que rendeu aproximadamente R$ 4,89 milhões entre junho de 2024 e abril de 2025. Como 297 pessoas não se inscreveram no PTR, 9.595 pessoas cadastradas até o último dia 28 de março, quando se encerrou o prazo de cadastramento, terão direito ao dinheiro remanescente. De acordo com a FGV, as quantias serão repartidas conforme os percentuais definidos no acordo judicial firmado entre a Vale, os Ministérios Públicos estadual e Federal, a Defensoria Pública do estado, a prefeitura do município e a Arquidiocese de Mariana, como reparação socioeconômica pelo risco de rompimento da barragem da Mina Gongo Soco (leia mais abaixo). Os moradores da Zona de Auto Salvamento (ZAS) receberão R$ 6.198,40, os da Zona de Salvamento Secundário (ZSS), R$ 3.202,33, e os da Zona Quente, R$ 635,35. Retirados de casa Em 8 de fevereiro de 2019, mais de 230 pessoas foram retiradas de Socorro, Tabuleiro, Piteiras e Vila do Gongo por causa do risco de rompimento da barragem Sul Superior, da Mina Gongo Soco, da Vale. Barragem Sul Superior, em Barão de Cocais Arte/g1 Na época, a mineradora começou a executar o nível 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), após uma consultoria negar a Declaração de Condição de Estabilidade da estrutura. A Agência Nacional de Mineração (ANM) ampliou para o nível 2, mais próximo da possibilidade de ruptura. Duas semanas depois, no dia 22 de fevereiro, a barragem entrou em nível 3, considerado o alerta máximo, e permaneceu assim até agosto deste ano, quando voltou para o nível 2. Acordo de reparação Em agosto de 2023, a Vale, a Prefeitura de Barão de Cocais e instituições da Justiça assinaram o acordo que prevê a reparação e compensação integral pelos danos causados pela mineradora. Do valor total de R$ 527 milhões, R$ 125 milhões serão destinados ao Programa de Transferência de Renda (PTR). As famílias que moravam na Zona de Autossalvamento (ZAS) vão receber 30% do montante. Já os moradores retirados das áreas de salvamento secundário, cerca de 4%. Outras pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) da prefeitura em fevereiro de 2023 vão dividir 65% do total. Nível de emergência da barragem da Vale em Barão de Cocais é reduzido Os vídeos mais vistos do g1 Minas:

FONTE: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/05/19/barao-de-cocais-fgv-vai-distribuir-r-8-milhoes-entre-familias-retiradas-de-casa-por-causa-de-barragem.ghtml


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